Depoimentos de Famílias Praticantes
Quando ouvimos falar sobre Higiene Natural nos parece algo muito impossível de praticar. Parece que precisaremos de muito tempo ou que não poderemos fazer mais nada da vida além de levar o bebê ao banheiro! Contudo, é preciso pensar que existem dois fatores que farão toda a diferença no sucesso da técnica : "Teoria e Prática". Ambas a serem seguidas, não necessariamente nessa ordem, porém, leia e releia tudo o que puder e pratique diariamente. "Pra-ti-car" é criar um hábito, aprender aos poucos, melhorar a cada dia, cada fase. Aproveite para ler esses depoimentos abaixo de famílias praticantes que aprenderam comigo e permita-se sentir que todas essas maravilhas e esses resultados podem ser obtidos por você e sua família para melhorar a qualidade de vida do seu bebê e, por consequência, melhorar a sua vida aí também!
Confia na Higiene Natural e não acredite em boatos, aqui são famílias reais que tem nome e cara, dispense fake news!
Relato de Larissa Garcia e Renato Alves, Brasília-DF:
Sobre higiene natural ou elimination communication: é muito mais fácil do que parece. Antes de conhecer, achava que era totalmente absurdo, que não era prático e que eu ficaria o dia todo por conta disso. Nada a ver, facilita muito a vida. Fizemos uma consultoria com a Fernanda do @bebesemfralda, que por sorte estava em Brasília, por conta de uma assadura horrível do Túlio. Apesar do nome, o bebê continua usando fralda, mas, quando ele quer evacuar, começa a espremer, fica vermelho e faz barulho de pigarro - alguns sinais são universais, mas cada neném demonstra de uma forma, quando você fica atento é fácil perceber. Então levamos ao banheiro na posição da foto e ele faz o cocô que ele faria ao longo do dia às prestações (porque a fralda funciona como um tampão e a posição também dificulta) de uma vez só. E aí zero cólica, zero assadura e bebê tranquilo. Ele até dorme melhor.
Todo dia de manhã o @renato.abj leva ele ao banheiro e ele faz MUITO cocô. Ao longo do dia observamos os sinais e às vezes ele começa a fazer na fralda e levamos para ele conseguir eliminar o restante. Já faz parte da rotina. Se estamos na rua e não dá para levar, ele faz na fralda mesmo e, quando dá, levamos para que ele evacue o que falta. Tem dado muito certo aqui e eu queria que todos soubessem que ajuda muito - quando não soluciona - com as cólicas, com as assaduras e com a irritabilidade. Não falei do xixi porque ele faz de vez em quando no vaso/pia, mas a maioria faz na fralda mesmo. Ainda estamos aprendendo a nos comunicar.
Lara e Renato, pais do Túlio de 2 meses.
Depoimento de Bianca Oliveira:
Oi Fernanda. Venho aqui fazer um relato da nossa experiência com a higiene do nosso Akin. É uma forma de agradecimento também, pelo seu trabalho de universalizar esse conhecimento importante que retoma uma ancestralidade tanto perdida quanto solapada mesmo em nome do tal progresso da sociedade capitalista.
Quando estava ainda na gestação comentei com uma amiga e Doula Luiza (que entrou em contato contigo e te convidou pra fazer o workshop aqui em vitória da conquista) sobre minha preocupação com os gastos que teríamos com as fraldas descartáveis e com meu desânimo em ter que fazer chá de fraldas. Eu estava num momento muito íntimo e ainda mais reservada. Aí ela me presenteou com seu livro bebê sem fralda sobre a higiene natural. Um livro incrível e tão cheio de informação (informação segura e verificada na literatura científica) que eu o li em uma tarde. Li e reli. Conversei com meu companheiro sobre como realmente fazia total sentido a prática da HN.
Então Akin nasceu e a partir do segundo dia de vida já o colocamos na posição e QUE EMOÇÃO 🏾🏾. Ver ele fazendo xixi e cocô tão tranquilo e alegre foi um alento pra nós.
Hoje ele tem quase oito meses e nunca usou lenço umedecido, pomada anti assadura, e como investimos nas fraldas de pano (temos apenas cinco capas e oito abs, a gente usa mais fraldas comum pra colocar nas capas) ele deixou de usar fraldas descartáveis com uns quatro pra cinco meses. Aqui nós não lavamos fraldas com cocô pq ele não faz cocô na fralda desde o segundo mês de vida... Então é tranquilo lavar as fraldas pois elas secam muito rápido pq só tem xixi. É mesmo assim pouco, só faz na fralda quando tá com preguiça e assim que faz pede pra tirar em seguida. Economizamos uma grana que faria muita falta. Além de realmente termos adquirido consciência do quanto lixo produzimos desnecessariamente. Retomamos práticas que nos conectam realmente com nossa força, inteligência, auto cuidado e consciência. E isso é muito!!!
Essas fotos são na faculdade... No mato. Depois jogamos terra e lavamos ele na torneira. E vida que segue. Fico imaginando se ele fizesse na fralda que trabalha seria pra limpar, trocar...
Aqui foi só entender que ele queria fazer, tirar a fralda e deixar a fisiologia agir naturalmente. Depois passamos água e colocamos a fralda.
Foto com seis pra sete meses já no troninho
Ele já tem apoio e força, mas geralmente ainda faz o cocô mais na privada. Mas todos os xixis no troninho
Nós agradecemos muito por poder ter acesso a tanta informação de qualidade. Vida longa a você e que seu trabalho alcance muitas famílias e muitas pessoas.
Bianca Oliveira, mãe do Akin.
Relato de Natália Caminha, Alto Paraíso de Goiás:
"Quando engravidei, algumas amigas passaram a me contar relatos aterrorizantes, como Jatos de
cocô de recém nascido bem na hora da troca, ou as acordadas de madrugada pra trocar todo o
nenê e roupa de cama, tudo sujo de cocô. Cocôs que iam até a nuca dos bebês fofuxos. Desde a
gestação também passei a pesquisar, não só sobre parto mas principalmente aquilo o que pudesse
adiantar sobre bebês. E então que, num grupo do Facebook sobre fraldas de pano me aparece a
maior benção da minha vida. Uma postagem sobre higiene natural. Bebê sem fralda. Bebê sem
fralda?? Eu pensei: uau, se com fralda é toda essa melequeira, imagina sem? Como assim isso
aqui!? Entrei no perfil e comecei a ver que os bebês não ficavam sem fralda, ao menos não o
tempo todo RS... Mas eles ficavam sem cólica, sem assadura, sem constipação, um enxoval de
benéficos! Precisei adquirir o livro da Fernanda Paz, pioneira do assunto sobre comunicação da
eliminação no Brasil! E heroína desses nenês, diga-se de passagem. Lendo o seu livro, nossos ideias deram match. Tudo aquilo fazia sentido! Lido o livro de coração e alma, esperei pelos sinais quando o kiran nasceu. Tive essa oportunidade sem pressão por ter parido em casa. Estávamos lá naquele momento mágico, eu com meu pacotinho de amor embalado em meus braços, ele se confortando em meu calor, no leite que produzimos juntos... Até que percebi ele se incomodar. Alguma espremidinha, um chutinho
E logo percebi que o pequeno estava incomodado. Estava tudo certo pra um bebê recém nascido... Então desenrrolei ele do xale, posicionei no pote de paçoca que eu higienizei e decorei pra ele (hahah) e tchum! Mecônio no pote!! Uhul Eu não tive nenhuma dificuldade no começo, nenhuma. Uau, fiquei tão feliz de vê-lo relaxar novamente, que me deu mais segurança e firmeza para seguir com a prática. E eu percebi que é isso: nos estamos navegando o barco deles. Quando nos preparamos/estudamos, podemos ter dentro a certeza de que aquele incômodo é um xixi ou um coco. O que mais estaria errado com um bebê que está acolhido no colo e no calor da mãe!? Ainda junto ao pai. O leite é produzido para ele, porque faria mal!? Cólicas!? Mas percebia que quando estava na presença de alguém. Que julga e/ou crítica a prática, eu mesma não me sentia a vontade, e a evacuação não acontecia. Após perceber esse fato, na presença dessas energias eu me retirava com o pequeno para um canto onde só estaríamos nos dois e que ele estaria relaxado. Ou nem tentava, deixava fluir como fosse...
Ia me adaptando as realidades. No início usei muito o pote de paçoca rs, depois que ele concluiu dois meses passei a usar a pia do meu banheiro que estava sempre limpinha. O coco pra mim era fácil de reconhecer, caretas e ficava vermelhinho fazendo som de força... O xixi o que me ajudou muito foi que minha mãe passou quase dois meses com a gente, lavando fraldinhas de pano. E decidimos usar a moda antiga, sem capa, por achar mais confortável pra ele. Resultado: todo xixi nos molhávamos. Eu podia dedicar 100% a ele e passei a perceber na sua forma de mamar a vontade do xixi. Mas a HN não precisa ser feita de forma rigorosa. Não precisa exatamente ficar atento aos sinais... Mas sim saber reconhecê-los e ao bebê demonstrar, saber as ferramentas que possa ajudá-lo, por exemplo a forma de posicionar; de maneira respeitosa com o momento/idade; diversas formas de oferecer, demonstrar; entre muuuitos outros!
Falo do respeito do momento/idade porque por aqui o meu filho completou 16 semanas de vida, e está no processo/progresso da (falsa) regressão dos 15 meses! E uau, acho que por aqui chegou antes dos 15 e confesso que achei que não passaria mais.
Cheguei a desistir da HN! Exceto o noturno/cochilos, que confesso que se tornou um tanto desgastante para mim nos últimos tempos (não nos cochilos pela manhã.. Mas o noturno) só que na verdade sempre que converso com mães, ao comentar que nunca precisei trocar fraldas de coco pela noite/madrugada e que ele dorme pela manhã sem fraldas e não faz xixi na cama, elas quase não acreditam! Que aliás só não deixo dormir sem fraldas a noite porque aqui onde moro é bastante frio e é mais difícil segurar, e também porque quando estou muito cansada/apagada, não me atento ou não tenho forças pra levantar e fazer o processo - até eu entender que enquanto eu não ajudá-lo ele vai continuar sugando e acordando de pouco em pouco tempo porque vai soltar um pouco do xixi e acordar de novo por não ter soltado tudo)
Claro que muitas vezes acorda mais vezes e não é xixi (nunca coco enquanto dorme por aqui!), Mas incômodo de dente nascendo, sono leve e algum barulho, etc. Por isso falo da importância de saber reconhecer e ter as ferramentas, e isso a Fernanda Paz fala muito com seu projeto bebê sem fralda! Durante o dia parei de oferecer e até de mostrar o penico! Tantas missões, funções, e aquela crise sem fim. Percebi que ele nunca queria parar de fazer o que estava fazendo para evacuar, mas que se agachava pra fazer. Antes de desistir eu oferecia pra tirar a fralda e ir pra algum lugar propício (banheiro, penico, mais pra dentro do mato), mas ele sempre se recusava e parava o processo. Então parei. E aí percebi que ele sozinho começou ir pra longe pra fazer cocô Ia pra longe, se agachava, ficava brincando com a natureza quietinho... Aí voltava reclamando por ter fralda suja! Ou se estivesse dentro de casa, ficava insistindo pra sair (demorei a entender que algumas vezes queria sair por isso!)
PS,moro em um sítio. Sair quero dizer ir pro ar livre. Sempre levei mais no mato do que no banheiro. Penico era sempre nas dormidas...
Achei tão lindo um dia ele brincando com a vizinha de dois aninhos, os dois saíram juntos e ela agachou, e aí já entendi e falei "tá fazendo cocô Baete!?" E só em ouvir kiran também agachou e rolou aquele cocô em conjunto rsss"
Natália Caminha, mãe do Kiran.
Relato Vani Boza, Lages-SC:
"Eu não fazia ideia do que significava Higiene Natural 🧐Quando soube, minha primeira reação foi: isso é demais pra mim! Já sabia que iríamos usar fraldas de pano, mas HN significaria perceber os sinais do meu filho e colocá-lo para fazer suas necessidades no vaso sanitário, ou penico, ou mato, mas assim ó, de croque, da forma como deve ser e como é desde os homo sapiens, né?
Graças a @dani_buratto_ eu resolvi tentar logo nos primeiros dias de vida do Sol, que apresentou bastante dificuldade para fazer o número dois. Li o livro da @bebesemfralda e caramba, então dá certo mesmo?!
Algo tão simples e, principalmente, tão, mas tão natural e que mudou a qualidade de vida do meu bebê e, consequentemente a minha também.
É um alívio pra ele não fazer suas necessidades lutando com uma fralda que está ali para segurar “tudo”.
E sim, tudo fluiu melhor e o maior alívio: praticamente zero de fraldas sujas de cocô pra eu lavar. Amém senhor e o planeta agradece fortemente!
Cada um tem suas preferências e suas escolhas e é importante respeitar cada jeito de maternar/paternar. Mas decidi compartilhar essa nossa vivência porque ela nos ajudou e ajuda muito nosso filho. A HN além de ser muito mais higiênica, ajuda na percepção do bebê em relação ao ser corpo, alivia as cólicas e pode ser praticada desde o nascimento do bebê, como nós fizemos. E tem inúmeros outros benefícios, procurem saber
Prestar atenção ao que é natural é importante. As “facilidades” estão aí para nos ajudar, sim, mas pequenas atitudes podem ser transformadoras e evolutivas demais na vida desses pequenos seres. E vale muuuuito a pena tentar!
Gratidão por compartilhar esse conhecimento @fernandafepaz e gratidão @dani_buratto_ por me incentivar! 🧡
Vani Boza, Doula e Educadora Perinatal
Mãe do Sol, 8 meses"
Relato de Juliana Carvalho, Rio de Janeiro:
"Tudo começou quando minha bebê teve sua primeira prisão de ventre com 48 dias, antes disso ela já demonstrava sinais de muito desconforto para fazer cocô. Ela ficou dois dias sem evacuar e ficamos muito preocupados. Conheci a HN com a Fernanda Paz no grupo Amenas e passei a estudar através da página Bebê sem fralda e vi, através do grupo Bebê sem Fralda, que muitas mães praticavam. Mesmo conhecendo, ainda não tinha tido determinação para começar, achando que era melhor esperar ela ficar mais velha. Seguindo a orientação da Fernanda, coloquei minha filha de cócoras na pia, assim que ouvi um punzinho, e por milagre, ela conseguiu evacuar e ainda deu um sorrisão de felicidade!!!
Depois disso não consegui parar, percebi o quanto era mais agradável e limpo para minha filha fazer cocô e xixi fora da fralda! No início eu pegava bem pouco cocô mas, com o tempo os sinais se tornaram bem claros e ficou fácil tirar a fraldinha e colocar no penico.
Agora, sempre que ela acorda de qualquer soneca ofereço pinico, porque sei q ela gosta de fazer cocô e xixi quando acorda. Hoje minha bebê fará cinco meses, utilizamos fralda de pano, e raramente temos fralda suja de cocô, as vezes quando saímos ainda rola, mas é raro cocô na fralda! Quanto ao xixi estamos aprendendo os sinais que ela transmite para faze-lo, e estamos quase lá!! Muita observação!! Viajamos por quatro dias na Páscoa e teve cocô no pinico, dentro do carro; no saco plástico, na praia, e assim tivemos que usar pouquíssimas das fraldas de pano que levamos!Estamos muito felizes por nunca mais nossa bebê sofrer com cólicas e prisão de ventre, depois que começamos a HN, e a nossa comunicação com a cria é impressionante. Não acreditávamos que conseguiríamos mas, conseguimos!!! O olhar e o sorriso de satisfação da cria nos ajuda a seguir em frente! Obrigada Fernanda por nos proporcionar conhecer a higiene natural e por todas as dúvidas respondidas!! Higiene Natural é vida, é comunicação com a cria, é amor e respeito!!"
Relato de Alice Porto:
Nosso primeiro momento higiene natural (HN) foi sucesso! EU ADORO A FRALDA SEM COCO! Quem não né? Rsrsrs. Bebe com 10 dias, e há 3 dias consegui começar a identificar os sinais antes do cocô: mamada agitada, barulho de força e intervalo de mais de três horas após último coco.....tentei penico umas 4 vezes e rolou só um xixi...hoje durante a mamada agitada rolou um gemido de força, um punzinho.....tirei a fralda, que sujou um pouco de Coco, posicionei no pinico e em menos de cinco minutos duas forças vieram com muiiiitoooo coco, que certamente ia subir até quase o pescoço 😨 se estivesse de fralda.
Pratiquei HN com minha primeira filha dos 2 meses aos 10 meses, aí ela andou e não consegui me ajeitar para continuar...hoje com 1 ano e 11 meses faz algumas semanas que está só de calcinha, pedindo para ir no vaso...BONITINHA DEMAIS! Rsrsrs
Sabe quando vc descobre a maravilha do mundo do parto humanizado e gostaria que mais mulheres vivessem essa experiência incrível? A HN segue essa mesma linha, é tudo de bom!
Depois disso não consegui parar, percebi o quanto era mais agradável e limpo para minha filha fazer cocô e xixi fora da fralda! No início eu pegava bem pouco cocô mas, com o tempo os sinais se tornaram bem claros e ficou fácil tirar a fraldinha e colocar no pinico. Agora, sempre que ela acorda de qualquer soneca ofereço pinico, porque sei q ela gosta de fazer cocô e xixi quando acorda. Hoje minha bebê fará cinco meses, utilizamos fralda de pano, e raramente temos fralda suja de cocô, as vezes quando saímos ainda rola, mas é raro cocô na fralda! Quanto ao xixi estamos aprendendo os sinais que ela transmite para faze-lo, e estamos quase lá!! Muita observação!! Viajamos por quatro dias na Páscoa e teve cocô no pinico, dentro do carro; no saco plástico, na praia, e assim tivemos que usar pouquíssimas das fraldas de pano que levamos!
Estamos muito felizes por nunca mais nossa bebê sofrer com cólicas e prisão de ventre, depois que começamos a HN, e a nossa comunicação com a cria é impressionante. Não acreditávamos que conseguiríamos mas, conseguimos!!! O olhar e o sorriso de satisfação da cria nos ajuda a seguir em frente! Obrigada Fernanda por nos proporcionar conhecer a higiene natural e por todas as dúvidas respondidas!! Higiene Natural é vida, é comunicação com a cria, é amor e respeito!!"
Relato de Katia Aiko, Curitiba:
[abismada: 48 horas fralda sequinha!]
Queria compartilhar com vocês nossa experiência dos últimos dois dias que me deixou abismada. Praticamos HN há uns 2 meses com a Isa. Começamos com cocô e nos últimos 40 dias tivemos somente um cocô na fralda. Xixi eu já tinha me conformado de que seria sorte se pegasse algum, pois vinha a cada 30min e demorei pra entender o sinal. Durante o dia usamos fralda de pano e à noite, pampers. Há algum tempo, tenho confiado em deixar sem fralda em casa enquanto ela brinca. Há algumas semanas, tem acontecido de sermos acordados no meio da noite para fazer cocô. É por no piniquinho e lá vem cocozinho e muitas vezes um xixi de brinde. Até aí, td bem. Já estávamos mais que satisfeitos!
Pois bem. Eis que há 2 dias nossa pqna me acorda no meio da noite, abro a fralda e está sequinha. Ponho no pinico e vem aquele xixizão! Suspiro de alívio e voltou imediatamente a dormir (fechei a fralda com ela apagada!). Pela manhã, a fralda continuava seca e mais um xixizão no piniquinho, claro que com o cocozinho da manhã. Uma noite inteira com a fralda seca! Durante o dia fomos ao pedriatra, vacina e repartição pública.
Sinais, piniquinho pra xixi, cocô e voltamos pra casa com a fralda seca. À noite, novamente ela nos acordou "pedindo" pra fazer xixi e a fralda amanheceu seca. Ontem, passeamos, piniquinho ou banheiro nos momentos certos e assim se passaram 48 hrs com a mesma fralda seca e limpinha! Essa noite perdemos um xixi e a fraldinha finalmente foi pra lavar :-) Tenho consciência de que tudo pode mudar com um salto de crescimento, dentinhos etc. Mas confesso que foi incrível conseguir esse nível de comunicação com nossa pitoquinha ainda tão novinha :-) Eu juro que esperava uma fralda seca à noite só lá pelos 6 meses e olha lá! Mas o melhor de td isso é a carinha de satisfação dela no piniquinho :-) Amando tudo isso!
Katia Aiko Murata Arend, mãe da Isabella de 3 meses .
Relato de Brenda Francielle:
Oii! Estou amando o livro! Sempre que tenho um tempinho leio algumas páginas e quando vi já to terminando com gostinho de quero mais hahahaha. Muito bom mesmo! Sinto que muitas mamães deveriam descobrir a HN... Ainda tenho bastante dificuldades, ultimamente ando tao cansada que não consegui levar ela ao peniquinho de madrugada e me sinto culpada (ela pede e eu não consegui atinar de levantar )... tem dias que consigo pegar todos os cocos e xixis, tem dias que pego metade...o importante é não se cobrar tanto e fazer desta prática algo natural (que é) e prazeroso pra todos... Agora a Joana usa calcinha hahaha é a coisa mais linda de ver, ela de calcinha super confortável e sem fralda incomodando.. Muito feliz com essa prática! Me arrependo por não ter começado antes.. .com certeza meu próximo filho vai ser desde o nascimento Muito obrigada por tanta informação produtiva na vida de pais que buscam conhecimento é bem estar para suas crias!
Brenda Francielle, mãe da Joana de 4 meses.
Relato de Fernanda Giuliani, mãe de Maria:
Gostaria de compartilhar com vocês um pouco da minha experiência: Comecei a praticar higiene natural com minha filha aos 2 meses de vida. Conhecia um pouco da prática mas não me aprofundei. Cheguei a praticar poucas vezes nos primeiros dias de vida, mas passando pelo furação do puerpério desisti. Só depois comecei a buscar mais informações e resolvi começar a atender as necessidades fisiológicas da minha bebê.
Bom... comecei sozinha. Meu marido não quis embarcar no mesmo barco no começo...
Lógico que rolou aquela ansiedade no começo e eu vibrava internamente a cada cocô que pegava (quase não conseguia pegar os xixis... eles vinham a cada 30 min). A Fê, super querida, me deixou muito tranquila, acalmou minha ansiedade e eu internalizei isso: “ansiedade e higiene natural não combinam” “não pense no xixi e no cocô que você perdeu, pense naquele que você pegou. Foi um xixi/cocô a menos que ela esteve em contato”.
Quando finalmente internalizei essas duas lições as coisas fluíram melhor! Atender as necessidades fisiológicas da minha filha engrenou na nossa rotina de forma natural e os benefícios foram inúmeros. De cara nas primeiras semanas ela ficava menos incomodada (fase das “cólicas”), uma bebê mais tranquila, menos bumbum vermelho (ela sempre foi sensível pra assadura). O organismo dela funcionava como um reloginho! Eu sabia quais horários o cocô ia vir. Qual não foi minha surpresa que com cerca de 3 semanas praticando HN, acordo um dia com a voz do meu marido “ faz cocô filha” ...rá! Vejo ele segurando ela sobre a pia e a torcida foi à loucura...hahaha. Ele admitiu que esse trem é bacana...hehehe
Sem ansiedade e tendo a fralda como aliada, a vida com HN corre bem! Recordo que quando viajei pela primeira vez com minha filha (ela estava com 3 meses e meio), estava no carro a caminho da casa dos meus avós, chovendo e com trânsito da cidade grande, ela começou a dar sinais de que queria evacuar e então me olhou no fundo dos olhos. Não tinha o que fazer.. só falei “ filha, mamãe não vai conseguir te colocar pra fazer o cocô. Faz na fraldinha, tá tudo bem, depois a gente lava tá”. Reclamou mais um pouco por conta do desconforto e pá.. veio aquela bomba! Em poucos minutos cheguei nos meus avós e consegui dar banho nela. Mais tarde naquele mesmo dia fui pegar um xixi, estava com ela na pia e meu avô passou na porta, viu a cena, sorriu e disse “ hahaha.. é assim que faz hoje em dia?”... Bom vô, é assim que nós fazemos..rs. Nessa mesma viagem, minha sogra também presenciou um xixi... viu o sorriso estampado no rostinho da pequena e a sensação de alívio que ela demonstrou. Achou muito bacana a prática. Minha mãe chegou a se oferecer para praticar também “Me ensina como é que eu posso te ajudar”.O tempo foi passando, veio a introdução alimentar e uma baguncinha na rotina da HN. Superamos as dificuldades e seguimos em frente! Passamos por algumas regressões (dela e minha – a maioria das regressões confesso que foram da minha parte). Hoje minha bebê está com 15 meses, sinaliza com muito mais clareza quando quer fazer xixi e cocô. Já apresenta um pouco de consciência em relação as vontades fisiológicas...vez ou outra chega inclusive apontar para o penico (indicando que quer xixi), as vezes me traz uma fralda e puxa a calça (me indicando que o cocô tá vindo). Tem vezes que não quer sentar no penico, mas apoia no mesmo e faz fora...rs. e tem vezes que não quer que eu tire a fralda ... vai no cantinho, agacha e faz, daí vem pra mim (do jeito característico de pedido de troca). Vamos que vamos. :)
Fernanda Giuliane, mãe de Maria de 15 meses.
Gostou dos Depoimentos?
Ler a experiência de outras famílias funciona como excelente incentivo à prática da Higiene Natural, pois se torna possível observar os resultados efetivos em diferentes relatos. Por isso, se você pratica ou praticou higiene natural, mande seu depoimento pra nós também, ajude a encorajar outras pessoas a fazerem o melhor por seus bebês. Envie seu relato para o e-mail fernandadumkepaz@gmail.com e lembre-se de enviar também os dados como nome dos pais, nome e idade do bebê. Se quiser, nos conte também sua cidade e como ficou sabendo da Higiene Natural e do projeto Bebê sem Fralda.